O que mais podemos fazer para transformar isso?
- Em 2017 apenas 22.4% mulheres têm acesso a telefone celular, os homens são 30.8%. O acesso a internet entre as mulheres é de 5.3% comparativamente aos 8.1% de homens. Já o acesso ao computador é de 3.1% entre mulheres e a entre os homens é de 5.8% em 2017 (INE 2019).
- Apenas 6.6% das mulheres no país possuem conta bancária - 15.6% na zona urbana e 1.8% na zona rural – e somente 9.5% utiliza serviços financeiros móveis como o Mpesa, Mkesh, Emola – 22.1% na zona urbana e 2.9% na zona rural (INE 2019).
- Por vezes, a busca de carreiras profissionais por parte das raparigas é desencorajada, dizendo-as que não devem ‘querer ser homens’ (MUVA 2015)
Criar acesso e oportunidades para as mulheres terem computador, fone e internet. E muito importante: acender o fogo da curiosidade e do gosto de conhecer o desconhecido.
O interesse pela tecnologia pode ser desperto pelo contexto com que essa mulher vive. Usamos ferramentas para vários tipos de atividades, o contato com as TICs (tecnologias de informação e comunicação) fica quase inevitável no meio urbano mas no rural ela também pode ser encontrada. Usar a internet pelo celular pode ser apenas um meio de comunicação com alguém do outro lado do país, mas também pode ser uma poderosa ferramenta de articulação de ideias. Eu penso nas ferramentas tecnológicas modernas como facilitadoras mas precisamos criar uma certa consciência para usá-las da melhor maneira possível para não criamos falsas necessidades.
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Um artigo interessante sobre mulheres negras e tecnologias na realidade aqui do Brasil:
