LANÇADO EM MAPUTO O OBSERVATÓRIO DAS MULHERES

Realizou-se virtualmente, no dia 30 de Abril, em Maputo, o lançamento do Observatório das Mulheres, uma iniciativa da WLSA Moçambique, do Fórum Mulher, da ROSC, da ASCHA, da Lemusica, da AMMD, da AMMCJ, da MULEIDE, da NAFEZA, da Ophenta, das Mulheres Jovens Líderes, do CESC e da FDC. O evento contou com as boas-vindas da Mestre de Cerimónias Fidélia Chemane, do Programa Aliadas e de um enquadramento da iniciativa por parte de Diolene Gimo, activista social da ASCHA. A sessão de abertura contou com as intervenções de Rafa Valente (Presidente do Fórum Mulher), Angélica Magaia Fulano (Diectora Nacional da Criança) e de Lúcia Mafuiane (Presidente da Comissão dos Assuntos Sociais, do Género, Tecnologias e Comunicação Social). O painel sobre a génese, relevância e perspectivas em torno do Observatório das Mulheres teve como moderadora Benilde Nhalevilo (Directora Executiva da ROSC) e como oradoras Graça Machel (Presidente da FDC), Laetitia Kayisire (Representante da ONU Mulheres), Rafa Valente (Presidente do Fórum Mulher), Cândida Quintano (Directora Executiva da NAFEZA) e de Lisete Lisboa Mucasse (Presidente d FOMMUR). A apresentação do Observatório das Mulheres, dos seus objectivos, organização e funcionamento ficou a cargo da Coordenadora da Comissão Instaladora, Maria José Arthur. O evento contou ainda com momentos culturais e um pequeno debate.

O que é o Observatório das Mulheres?

A iniciativa da criação de um Observatório das Mulheres surgiu no decorrer de uma série de reflexões levadas a cabo pelos colectivos de mulheres pertencentes ao Mulheres Comvida, entre Setembro de 2020 e Março de 2021. Estas reflexões giraram à volta das prioridades na área dos direitos das mulheres, com vista a compreender onde estamos e os principais desafios prevalescentes, com enfoque para a abordagem MEL (Monitoria, Avaliação e Aprendizagem). Dentre os principais findings desse processo, destacou-se a necessidade de mapear de forma profunda os movimentos e grupos informais de mulheres com vista a projectar vozes alternativas em Moçambique, potenciar uma abordagem verdadeiramente transformadora que possibilite adaptar o discurso na resposta às necessidades e especificidades dos diferentes grupos de mulheres e expandir o debate.

O Observatório das Mulheres é, assim, um espaço seguro e informal, não burocratizado, hospedado rotativamente entre as organizações membro do Comité de Coordenação. As partes do Observatório das Mulheres representam uma vasta gama de grupos de interesse com conhecimentos especializados em todos os domínios da promoção e salvaguarda dos direitos das mulheres. Esta iniciativa visa contribuir para expandir o espaço cívico para que vozes anónimas e alternativas de mulheres sejam ampliadas no debate sobre assuntos candentes da sociedade a partir dos distritos às capitais. Assume-se também como um canal de recepção de denúncias com mecanismo de verificação e monitoria das violações de direitos humanos das mulheres em Moçambique, para posteriormente servir de evidência no processo de advocacia e monitoria governativa.

O que faz o Observatório das Mulheres?

O Observatório das Mulheres tem como principal objectivo promover um espaço amplo, permanente e seguro de reflexão, influência e monitoria da situação da mulher em Moçambique, capaz de assegurar a representatividade e a alocação de recursos para responder às demandas e realidades diferenciadas das mulheres nos programas governativos.

O que traz de diferente?

Na essência, o Observatório das Mulheres constitui-se como pioneiro na produção e informação para decisão sobre os direitos das mulheres e raparigas. É único pelo facto de reunir mulheres individual e colectivamente consideradas representando uma ampla variedade de interesses e contextos para interligar e explorar novas formas de abordar questões de género com forte componente de MEL. Outro diferencial estratégico é a ligação lógica entre o informe e os compromissos assumidos no Observatório anterior para assegurar a responsabilização e o seguimento dos indicadores.

Quais as suas áreas temáticas?

Como forma de apoiar a definição dos seus indicadores de monitoria, o Observatório das Mulheres tem como áreas temáticas a Representatividade (Executivo, Legislativo, Judicial, Defesa, justiça, mídia, academia, empresariado, etc e níveis distrital, municipal, provincial e central), os Recursos (economia, empreendedorismo e mercado de trabalho; alocação para serviços sociais de Saúde e Educação, incluindo provisão de SSR e infraestruturas sociais inclusivas em água, saneamento, energia, acesso à terra, etc) e as Realidades (pobreza e exclusão estrutural, acesso à justiça, questões ambientais e mudanças climáticas, violência, assistência social, saúde mental e emocional e paz e segurança).

Com quem o Observatório das Mulheres irá trabalhar?

Considerando as diferentes realidades, as especificidades e a heterogeneidade entre mulheres e raparigas, o Observatório das Mulheres analisará os direitos das mulheres de forma multidimensional, englobando grupos populacionais em situação de vulnerabilidade social divididos nos seguintes eixos: infância e adolescência; urbanas e rurais; órfãs e chefes de família; com deficiência; LGBTTQI+; deslocadas e em zonas em conflito/risco; em situação de rua; em privação de liberdade e idosas.

Confere, abaixo, as fotos do lançamento e o vídeo elaborado sobre a génese, a essência e a acção do Observatório das Mulheres.


Fotos do lançamento

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NAFES apresenta projecto “Empoderar as Mulheres para a Luta Pelos seus Direitos” ao Governo Local de Buzi e Nhamatanda e capacita activistas em VBG

A NAFES apresentou nos dia 28 e 30 de Abril, em Buzi e Nhamatanda respectivamente, o projecto “Empoderar as Mulheres para a Luta Pelos seus Direitos” ao governo local. Com o objectivo de dar a conhecer o projecto e obter a colaboração e o apoio do governo local nas actividades, os eventos contaram com a participação de 25 pessoas, entre líderes/presidentes de associações, representante do Secretário Permanente, mulheres do distrito de Buzi e activitas feministas. Estas actividades foram financiadas pelo ALIADAS/CESC.

NAFES CAPACITA ACTIVISTAS EM VIOLÊNCIA BASEADA NO GÉNERO

Com o objectivo de preparar as activistas para fazerem sensibilização na comunidade, intervir e encaminhar casos de violência contra mulheres e raparigas, a NAFES capacitou, dia 5 de Maio, 25 activistas feministas, sendo 11 do Centro de Reassentamento de Metochira e 12 de Nhamatanda sede. Esta actividade foi financiada pelo ALIADAS/CESC.

No âmbito da prevenção da terceira vaga da COVID-19, FAFI sensibiliza mulheres dos mercados informais e distribui máscaras em Inhambane

O Fórum das Associações Femininas de Inhambane realizou uma actividade de sensibilização das mulheres do mercado informal e distribuição de máscaras, no âmbito da prevenção da terceira vaga da COVID-19. Esta actividade realizou-se de forma a apoiar as mulheres a redobrarem os esforços para a prevenção da terceira vaga, visto que são as mais vulneráveis pela natureza do trabalho no seu dia-a-dia.

A actividade, que se realizou na cidade de Inhambane, no pátio da Associação Vuneka, contou com a participação de mulheres do mercado informal e de alguns bairros do município de Inhambane, tendo como resultado mulheres engajadas na prevenção da COVID-19 e a expectativa da redução do número de casos e de mortes pela terceira vaga da COVID-19.

Ophenta realiza em Nampula mesa redonda sobre a segurança das mulheres e raparigas praticantes de comércio informal

No âmbito do programa ALIADAS e da campanha Mulheres ComVida, a OPHENTA – Associação Moçambicana de Mulheres e Apoio a Raparigas – realizou no dia 25 de Março, na cidade de Nampula, uma mesa redonda com o Conselho Autárquico de Nampula, com o objectivo de reflectir sobre a segurança das mulheres e raparigas praticantes do comércio informal.

A mesa redonda, que foi realizada virtualmente, contou com 30 participantes, entre eles representantes do Conselho Autárquico de Nampula, da Associação das Mulheres Praticantes do Comércio Informal (AEIMO) e de membros de 11 colectivos constituídos e liderados por mulheres.

Segundo Marlene Julane, Oficial de Programas da OPHENTA que fez a abertura do evento, as mulheres recorrem à prática do comércio informal para suprir as suas necessidades diárias e para garantir o sustento das suas famílias, razão pela qual devem ser protegidas. No entanto, estas têm denunciado a falta de espaços para a prática das suas actividades. Quando acedem aos espaços públicos, são retiradas compulsivamente com violência e os seus produtos são apreendidos, pelo que apelou que a edilidade respeitasse os direitos das mulheres praticantes do comércio informal.

Por seu turno, a presidente da Associação das Mulheres Praticantes do Comércio Informal, Ana Henriqueta Rachide, disse que as mulheres têm passado por violências diariamente e que, durante a pandemia da COVID-19, elas estão a passar mal, pois são agredidas quando voltam para as suas casas após jornadas longas de trabalho e, por outro lado, a Polícia da autarquia e de fiscalização tem apreendido os seus bens.

Nelson Carvalho, Director de Comunicação e Imagem do Conselho Autárquico de Nampula, fez menção na sua intervenção ao Código de Postura Municipal e focou-se no artigo 45, que regula o asseio nos locais públicos. Para ele, os praticantes do comércio informal não têm estado a ajudar na higiene da autarquia, bem como no próprio saneamento do meio. “Os praticantes do comércio informal nas ruas da urbe violam a postura”, disse Carvalho. O representante da autarquia local defendeu que o uso da força é para “garantir a segurança dos próprios vendedores”, dando exemplo do caso da avenida do Trabalho e das imediações da Estacão Ferroviária dos CFM, onde quando o comboio chega, fica intransitável.

Durante a mesa redonda, várias vendedoras deram o seu testemunho e, na sua maioria, reclamaram da actuação desumana dos agentes da polícia autárquica. Uma vendedora do bairro de Mutauanha contou que a violência protagonizada por agentes policiais da edilidade tem sido recorrente e questionou: “Sou uma viúva, onde vou parar com os meus filhos se eles me mandam embora de qualquer maneira?”

A pandemia é, também, referenciada como sendo um dos problemas que as mulheres praticantes do comércio informal enfrentam, tal como referiu a senhora Catarina Munaliva: “Estamos a sofrer desde que começou o assunto do coronavírus, estamos a pedir bancas para estarmos sossegadas”.

É de realçar que esta actividade realizou-se no âmbito da plataforma Mulheres ComVida e do Programa ALIADAS, que visa reduzir os impactos da COVID-19 na vida das mulheres e raparigas através da campanha de sensibilização e advocacia.

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LANÇADO EM MAPUTO O RELATÓRIO DE PESQUISA DA WLSA MOÇAMBIQUE SOBRE O IMPACTO DO COVID-19 NAS TRABALHADORAS DOS MERCADOS INFORMAIS

Realizou-se, no dia 6 de Abril de 2021, o lançamento virtual do relatório de pesquisa da WLSA Moçambique “Desigualdades e resistência em tempos de pandemia. Impactos da Covid-19 nas mulheres do mercado informal, Maputo”, que contou com o apoio do Programa WVL-Aliadas.

Em parceria com o programa WVL-ALIADAS, e no contexto da Plataforma Mulheres ComVida, cujos objectivos de criação se centram à volta da reflexão, prevenção e mitigação dos efeitos da Covid-19 sobre as mulheres e raparigas, a WLSA Moçambique realizou um estudo cujos objectivos se centraram em identificar no contexto mundial, regional e nacional quais são as estratégias e as políticas públicas relativamente à caracterização da situação das raparigas e mulheres; analisar o conteúdo dos media nacionais sobre o COVID-19, com destaque para as representações sobre o papel social das mulheres e o exercício de direitos neste contexto e analisar as narrativas e discursos das organizações da sociedade civil e instituições de pesquisa, tanto as que têm como foco os direitos humanos, como as que definem como objecto a promoção da igualdade de género.

O evento teve como objectivo dar formalmente a conhecer aos demais interessados e não só, a existência deste material, bem como contribuir para informar as diferentes estratégias de intervenção das organizações da sociedade civil e as políticas públicas do Governo.

Para além da equipa da WLSA Moçambique, incluindo os investigadores da pesquisa, o evento contou com a participação de organizações da sociedade civil, sobretudo organizações de mulheres, parceiras da WLSA Moçambique e do WVL-ALIADAS, membros da Plataforma Mulheres ComVida, activistas de direitos humanos das mulheres, instituições do Governo, parceiros de cooperação internacional, entre outros. Ana Cristina Monteiro, Presidente da Mesa de Assembleia da WLSA Moçambique, fez a abertura da sessão, ao que se seguiu um pequeno enquadramento da Plataforma Mulheres Comvida pela Directora Executiva do CESC, Paula Monjane. Lindsey Partridge, Directora Adjunta de Cooperação – Canadá, partilhou também algumas palavras, ao que se seguiu a apresentação da pesquisa por parte dos seus pesquisadores, Maria José Arthur (em nome de Conceição Osório), Ana Loforte e Sérgio Vilanculo. A pesquisa foi comentada por Catarina Casimiro Trindade, consultora para a área de género e feminismo. O evento contou ainda com a apresentação de um vídeo e de momentos culturais e artísticos.

Confira o vídeo do lançamento da pesquisa aqui: https://fb.watch/61H6503qzt/

Confira o relatório de pesquisa completo aqui

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Convite do lançamento

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OPHENTA REALIZA FEIRA DE ECONOMIA SOLIDÁRIA EM NAMPULA

No âmbito do programa ALIADAS, financiado pela embaixada do Canadá, em colaboração com organizações internacionais e nacionais parceiras, a OPHENTA realizou nos dias 4 e 5 de Junho, na tenda gigante do Sunlight em Nampula, a primeira feira de economia solidária. Sob o lema “Para sustentabilidade da vida humana e bem-estar colectivo”, a feira teve como objectivo visibilizar a produção e experiências das mulheres e raparigas numa perspectiva do seu empoderamento económico, assim como o seu contributo para a economia local e nacional.

Participaram do evento pouco mais de 30 expositoras, entre elas mulheres empreendedoras e organizações da sociedade civil que mostraram ao público produtos e serviços criativos de várias categorias, como saúde, activismo (direitos humanos das mulheres e direito à saúde sexual e reprodutiva), artesanato, panificação, reciclagem, vestuário, confecção, produtos agrícolas, entre outros.

A feira, de cariz solidário, visou também angariar donativos para apoiar as mulheres e raparigas deslocadas de Cabo Delgado.


Produtos que estarão expostos e à venda durante a feira

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PRIMEIRO DIA

A abertura do evento foi feita pela Directora Provincial de Género, Criança e Acção Social, Albertina Ussene, que afirmou que a sua instituição está aberta para tratar assuntos ligados a mulheres e raparigas e que todas as mulheres devem caminhar juntas rumo ao empoderamento delas mesmas.

O primeiro dia da feira foi marcado por momentos de venda, networking, doações, cânticos, batucada feminista, música ao som da Dj Vicky e muito mais e contou com mais de 250 visitantes, entre mulheres, homens, raparigas e rapazes.


SEGUNDO DIA

A feira encerrou em grande estilo, tendo sido visitada por mais de 500 pessoas de diferentes faixas etárias, sem distinção de sexo. Num breve balanço feito pelas 36 mulheres expositoras, estas manifestaram a sua satisfação pela iniciativa e apelaram para que a Ophenta realize eventos do género com mais frequência, pois os mesmos empoderam e unem as mulheres para o bem-estar colectivo.

Esta foi a primeira feira de economia solidária feminista a ser realizada em Nampula, com o objectivo de destacar o papel  produtivo das mulheres e também arrecadar donativos para ajudar mulheres e raparigas deslocadas de Cabo Delgado.

#ophenta
#Aliadas
#feirasolidaria
#2021year

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ACONTECEU ESTE MÊS! MÊS DA MULHER (ABRIL)

Para assinalar o Mês da Mulher, celebrado entre os dias 8 de Março (Dia Internacional da Mulher) e o 7 de Abril (Dia da Mulher Moçambicana), organizações e colectivos de mulheres, assim como outros actores, organizaram uma série de campanhas, actividades e reflexões de forma a lançar luz sobre os problemas que as mulheres (ainda) enfrentam. Este ano, o lema do 8 de Março escolhido pelas Nações Unidas (e acolhido pelas organizações e colectivos de mulheres) foi “As mulheres na liderança: Alcançar um futuro igualitário num mundo de COVID-19”.

Sob iniciativa das Mulheres Jovens Líderes de Moçambique, várias organizações de mulheres posicionaram-se em relação ao 7 de Abril, decidindo não haver motivos para comemorar esta data enquanto a população de Cabo Delgado continua à mercê de um conflito cada vez mais violento. #SemMotivosParaComemorar, de luto, chorando por Cabo Delgado!

Confere abaixo os vários posicionamentos, reflexões, campanhas e actividades desenvolvidas ao longo do mês pelas organizações e colectivos de mulheres.

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Lê, aqui, os comunicados de algumas organizações e colectivos de mulheres alusivos ao Mês da Mulher.

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Confere, aqui, as actividades realizadas por algumas organizações e colectivos de mulheres no âmbito do Mês da Mulher.

Marcando o Mês da Mulher, a MUVA lançou a campanha Digital Gap. Para saberes mais sobre esta campanha, clica aqui

Como parte da campanha alusiva ao mês da mulher, a MUVA organizou um debate sobre os impactos do COVID-19 no contexto do digital gap existente. Acompanha, aqui, a live do debate com convidadas de Moçambique e do Brasil. Veja aqui na plataforma.


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Lê, aqui, os 12 motivos para não se celebrar o 7 de Abril, elaborados pelas Mulheres Jovens Líderes de Moçambique


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Confere, aqui, os webinars realizados pelo ICEF e a Freestyle, inspirados nos temas e áreas de actuação das organizações e grupos que fazem parte do Mulheres ComVida

ORGANIZAÇÕES E COLECTIVOS DE MULHERES REALIZAM ACÇÕES NO AMBITO DO MÊS DA MULHER

No âmbito das comemorações do Mês da Mulher, várias organizações e colectivos de mulheres organizaram uma série de acções, em diferentes regiões do país. Esta foi a sua agenda:


GMPIS

No âmbito das comemorações do 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, o GMPIS organizou uma série de acções que decorreram de 2 a 8 de Março, em diferentes regiões onde o Grupo está presente. Esta foi a sua agenda:

CANHANDULA: Antónia, Isabel e Calima
Tema: Mudanças climáticas, Covid – 19 e visita a campa de mamã Joana – dia 02 de Março de 2021;

NHANGAU: Luísa e Benedita
Tema: Como lidar com mulher e rapariga com deficiência no tempo da epidemia de Covid-19 e Ciclones – dia 04 de Março de 2021;

DONDO: Bezura e Dulce
Tema: Terras, Ciclone Eloise e Covid-19 – dia 03 de Março de 2021;

MUAVE: Fátima e Zefa Sidumo
Tema: Empoderamento económico no tempo de Covid-19 – dia 05 de Março de 2021;

MARROCANHE: Linda e Josefina
Tema: Saúde sexual reprodutiva e gravidez precoce no tempo de Covid-19 – dia 06 de Março de 2021;

MUNHAVA: Angelina e Mariana
Tema: Divulgação das mensagens sobre Covid-19 – dia 07 de Março de 2021;

MANGA:
Maria Sebastião e Cesaltina
Tema: Prevenção de HIV/SIDA no tempo de epidemia – dia 02 de Março de 2021;

ANZATHU: Inês e Fátima da Munhava
Tema: Comunicação interpessoal no tempo de Covid-19 – dia 03 de Março de 2021;

ADS: Cecília e Rita
Tema: Direitos humanos das mulheres no tempo de Covid-19 – dia 04 de Março de 2021;

KULIMA: Antônia e Luísa
Tema: Justiça em tempo de Covid-19 – dia 05 de Março de 2021


Dia 08 – encerramento, com uma actividade em que cada grupo vai realizar um debate sobre o porquê da exististência do 8 de Março e o que significa e violência baseada no género. Este tema será para todas, inclusive nos distritos.

A primeira acção realizou-se em Dondo, numa oficina onde as mulheres falaram sobre o significado e a importância do Dia Internacional da Mulher, das primeiras activistas que se sacrificaram com a suas vidas e todas as que dão continuidade à defesa dos direitos das mulheres e raparigas. Debateram também sobre Feminismo e a Posse de Terra para Mulheres. Outra acção foi a limpeza da campa e a homenagem da sua falecida companheira Mamã Joana. Ao exemplo dela, seguiremos em marcha até que todas sejamos livres!

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ASCHA

No âmbito da celebração do Mês da Mulher, a ASCHA promoveu várias actividades, nomeadamente debates, oficinas de hipertexto, sessões de mentoria, formações, campanhas de consciencialização e educação comunitária e uma campanha virtual de homenagem às mulheres. Realizou, ainda, uma campanha virtual de mensagens de repúdio à violência baseada no género, com enfoque na violência sexual, com o objectivo de discutir as desigualdades sociais, discriminações e violências psicológicas, físicas, morais e sexuais sofridas pelas raparigas, mulheres jovens e mulheres, tendo em vista a construção de uma sociedade consciente, empática, empoderada, com espírito de sororidade, de igualdade de género e livre de VBG.

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As actividades foram desenvolvidas na cidade de Maputo e província de Gaza (Xai-Xai e Chongoene). Em Maputo, as acções foram financiadas pelo Programa Aliadas e em Gaza pela ONU Mulheres através da iniciativa Spotlight.

Confira, abaixo, o vídeo resumo das actividades desenvolvidas pela ASCHA:


[Link: https://www.facebook.com/aschamz/posts/2858891877665610]


HIXIKANWE

Palma também é Moçambique! No Dia da Mulher Moçambicana, as mulheres da Hixikanwe reuniram-se para reflectir sobre as mulheres de Cabo Delgado, que se encontram em situação de guerra. Falou-se sobre a violência que elas sofrem e do tratamento antiretroviral que não estão a aderir porque não podem ir ao hospital. Confira, abaixo, algumas fotos do encontro:


LEMUSICA

A Lemusica, sediada em Chimoio, aderiu à campanha iniciada pelas Mulheres Jovens Líderes de Moçambique, de não haver motivos para se comemorar o 7 de Abril enquanto choramos por Cabo Delgado, organizando uma acção de rua e mostrando a sua solidariedade. Confira as fotos abaixo:

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Confere, abaixo, mais fotos e vídeos das acções desenvolvidas pelas várias organizações e colectivos de mulheres, no âmbito do Mês da Mulher:

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COMUNICADOS DE ORGANIZAÇÕES DE MULHERES ALUSIVOS AO MÊS DA MULHER

Confere, abaixo, os comunicados publicados por algumas organizações de mulheres, alusivos ao Mês da Mulher, celebrado entre os dias 8 de Março (Dia Internacional da Mulher) e o 7 de Abril (Dia da Mulher Moçambicana:

ASCHA

Celebra-se, hoje, 08 de Março, Dia Internacional da Mulher. instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) no ano de 1975, para celebrar conquistas sociais, políticas e económicas das mulheres ao longo dos anos e reflectir em torno dos desafios que as mesmas continuam a enfrentar.

Este ano, o Dia Internacional da Mulher é celebrado sob lema “Mulheres na Liderança: Contribuindo para um Futuro de Igualdade num Mundo com a Covid-19”.

O Dia Internacional das Mulheres é entendido como um período de análise e gestão consciente de todas as lutas que travaram e conquistas que alcançaram para o estágio de igualdade de género e actual estágio dos direitos humanos das mulheres e raparigas.

Que este período seja de reflexão em torno dos desafios que as mulheres ainda enfrentam, como as desigualdades sociais, acesso à educação, participação política violência baseada no género, abusos sexuais, de modo a construir uma sociedade mais consciente, empática e livre de violência

#celebracaododia08demarco

#diainternacionaldamulher

#mesdamulher

#empoderamentofeminino

#mulheresnalideranca

#celebracaododia08demarco 

#ONUMulheres

#ProgramaAliadas

#geracaoigualdade

#ASCHA


ROSC

Assinala-se outro mês de comemoração da Mulher, agora celebrando o Dia da Mulher Moçambicana em virtude da recordação do aniversário da morte de Josina Machel mulher moçambicana, combatente da liberdade e heroína nacional.

Neste dia especial, a nossa consciência não nos permite qualquer celebração. Estamos aos prantos, …. Quando verificamos o triste cenário que as crianças, raparigas e mulheres moçambicanas vivem em virtude dos ataques armados que destroem a esperança de um futuro brioso nesta pátria de heroínas.

O que celebramos afinal?

Quando as capulanas da minha mãe já não servem para cobrir e embelezar o seu corpo mas sim para limpar lágrimas de dor e de tristeza pela destruição da sua casa, de escolas, de machambas e morte de pessoas amadas.

Quando as capulanas coloridas ganham apenas a cor de sangue e servem para tapar a nudez da desgraça vivida por nós crianças, raparigas e mulheres de Cabo Delgado.

Quando o brilho no olhar das nossas mães é de desespero por falta de comida e abrigo. Quando no lugar da esperança assistimos impávidos o desespero, a agonia alastrando-se de forma vertiginosa entre as pessoas que amamos, respeitamos, admiramos. Nossa comunidade destruída, estamos com medo!

São gritos de socorro que vem de todos lados, são charcos de lágrimas que inundam as nossas almas cheias de dor quando precocemente contemplamos cenários de destruição, de morte de outras crianças e das pessoas que nos protegem. não compreendemos o que está a acontecer?

Queremos, protecção, abrigo, amparo. Socorro!

Esta impotência afecta-nos em todos os sentidos.

Queremos respostas. Acções, Liberdade, Segurança, Paz!

Queremos o fim da Guerra em Cabo Delgado!


MULHERES JOVENS LÍDERES DE MOÇAMBIQUE

O que acontece quando as mulheres se unem???

Transformamos o dia da mulher num dia verdadeiramente de activismo e luta que uniu todo o país, as 11 províncias, mulheres e homens de diferentes etnias, gerações, credos, raças e convicções, nas organizações e fora delas, nos distritos e capitais! Viraliizou, impactou e, a bem ou a mal, ficou na língua da maioria. Ninguém disse que a luta seria fácil!

Aliás, nenhuma foi ganha numa batalha só mas numa pressão de apenas 48 horas conseguimos que:

1. Pela primeira vez o Presidente Nyusi se dedicasse a prestar contas sobre Cabo Delgado – todo o seu discurso do dia da Mulher foi sobre o terrorismo em Cabo Delgado, sobre as mulheres em luto. Exigimos mais, esperamos acção;

2. A generalidade das intervenções na praça dos heróis na capital e nas cerimónias provinciais mencionaram directa ou indirectamente #semotivosparacelebrar;

3. A maioria dos órgãos de comunicação social nas 11 províncias deu destaque a campanha #mulheresemluto e em muitos programas o dress code era mesmo preto;

4. Muitas praças estiveram vazias comparativamente a anos anteriores incluindo ano passado com o início do estado de emergência;

5. Centenas de vídeos, quase milhares de fotos e mensagens que nos foram enviados de todas as províncias e levaremos uma eternidade para acabar de publicar nesta página.

A nossa solidariedade ainda é uma gota de água no oceano mas o que seria do oceano sem cada gota de água. A solidariedade se resume na consciência de que a segurança é algum lugar ameaça a segurança em qualquer outro lugar.

Muito obrigada! Não conseguiríamos isso sem você. 

Imaginem o que podemos conseguir em mais tempo?

Que tal, aquela tua capulana de ontem, já podemos enviar para as manas que perderam tudo em Cabo Delgado?

#ALutaContinua
#CaboDelgado
#Moçambique
#pazeseguranca
#mulhereslideres
#jovenslideres


SABER NASCER

Hoje celebra-se o dia da Mulher Moçambicana, e está data é marcada pela pandemia da COVID-19, e principalmente pela guerra armada que se registra em Cabo Delgado.

A pandemia da COVID-19 trouxe desemprego e perda de fontes de rendimento, para as famílias lideradas por mulheres, aumentando a vulnerabilidade econômica das mulheres e raparigas. Assim com registou se aumento de violência contra as mulheres e raparigas na esfera doméstica, nos espaços públicos e obstétricas e este motivo faz nos afirmar que não há motivos de celebração este ano.

Desde 2017 que o país registra ataques na zona norte, exatamente em Cabo Delgado, onde os mesmo ja tiraram a vida e sossego de várias famílias. O sangue derramado naquela zona do país, fez com que várias cidadãs e cidadãos saíssem das suas zonas de origem em busca de segurança. As mulheres e raparigas servem como moeda de troca para alimentação, assim como objectos sexuais para os malfeitores.

As mulheres são vítimas de vários tipos de violência naquele ponto do país, e não obstante são abandonadas a própria sorte. Em meados do ano passado o país e mundo acompanharam vídeos da tortura de uma mulher grávida, que foi torturada e por fim assassinada à tiros por homens armados.

As mulheres e o povo no geral são privados do acesso aos serviços de saúde a tempo integrado, as gestantes são retiradas o direito do pré natal, os partos são feitos nas matas e ou em condições desumanas, crianças não beneficiam das consultas de controle e vacinação por conta da guerra.

Vídeo da funcionária do hotel Amarula que foi decaptada a sangue frio na passada semana, só mostram o quão o assunto é serio e deve ser tomada como agenda principal do Governo. Estes são alguns dos muitos casos reais de como está a realidade das mulheres em Cabo Delgado, e de salientar que existem tantos outros que as câmeras não filmam, e ficam invisíveis.

Os sequestros de raparigas e mulheres, os casamentos prematuros e tantas outras barbaridades cometidas, fazem com que nós Mulheres não celebremos esta data, mas sim em sororidade e solidariedade nos unimos para exigir respostas e paz imediata para Cabo Delgado e todo Moçambique.

#semotivosparacelebrar


WVL ALIADAS

O dia 8 de Março é o resultado de uma série de fatos, lutas e reivindicações das mulheres por melhores condições de trabalho e direitos sociais e políticos.



Este dia pretende celebrar os direitos que as mulheres conquistaram até agora, mas também relembrar que ainda há muito por fazer. Causas como o direito ao voto, igualdade salarial, maior representação em cargos de liderança, à protecção em situações de violência física ou psicológica, ou ainda o acesso à educação continua actuais, pois em vários pontos do globo, as mulheres não têm esses direitos garantidos.

O tema deste ano é “As mulheres na liderança: Alcançar um futuro igualitário num mundo de COVID-19”. Assim, destaca-se o papel das mulheres no combate de um dos maiores desafios actuais para a Humanidade.

#mulheresnaliderança #igualdadedegenero #empoderamento #inclusao #participacao


FÓRUM MULHER

8 de Março Dia Internacional Da Mulher

Neste 8 de Março, celebremos o movimento feminista e as nossas conquistas, reafirmando o espaço político do feminismo nas nossas vidas.

Celebremos o 8 de Março como sinal de luta permanente contra as estruturas de opressões que reproduzem as desigualdades.

Celebremos em homenagem às mulheres vítimas dos conflitos armados, afectadas pelos ciclones e pela pandemia da Covid-19.

Celebremos com indignação e revolta contra a expropriação do corpo das mulheres como objecto de prazer sexual, força de trabalho e procriação.

Celebremos o 8 de Março desmacarando as artimanhas do patriarcado para nos dividir entre o espaço público e privado, entre elas e as outras, entre as especialistas e activistas.

Celebremos o 8 de Março despojando-nos das amarras do capitalismo que permeia as desigualdades na nossa sociedade e reproduz a pobreza aumentando a precariedade das famílias e tornando as mulheres mais dependentes.

Celebremos ad mulheres ba sua adversidade de crenças, escolhas partidárias, profissionais e identidade de género.

Celebremos as mulheres da Paz, sem filhos de guerra.

Celebremos úteros autônomos e livres! Seguiremos em marcha até que todas sejamos livres!

#ALutaContinua

#ResistimosParaViverEMarchamosParaTransformar

GMPIS REALIZA UMA SÉRIE DE ACÇÕES NO ÂMBITO DO 8 DE MARÇO, DIA INTERNACIONAL DA MULHER

No âmbito das comemorações do 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, o GMPIS organizou uma série de acções a decorrerem de 2 a 8 de Março, em diferentes regiões onde o Grupo está presente. Esta foi a sua agenda:

CANHANDULA: Antónia, Isabel e Calima
Tema: Mudanças climáticas, Covid – 19 e visita a campa de mamã Joana – dia 02 de Março de 2021;

NHANGAU: Luísa e Benedita
Tema: Como lidar com mulher e rapariga com deficiência no tempo da epidemia de Covid-19 e Ciclones – dia 04 de Março de 2021;

DONDO: Bezura e Dulce
Tema: Terras, Ciclone Eloise e Covid-19 – dia 03 de Março de 2021;

MUAVE: Fátima e Zefa Sidumo
Tema: Empoderamento económico no tempo de Covid-19 – dia 05 de Março de 2021;

MARROCANHE: Linda e Josefina
Tema: Saúde sexual reprodutiva e gravidez precoce no tempo de Covid-19 – dia 06 de Março de 2021;

MUNHAVA: Angelina e Mariana
Tema: Divulgação das mensagens sobre Covid-19 – dia 07 de Março de 2021;

MANGA:  Maria Sebastião e Cesaltina
Tema: Prevenção de HIV/SIDA no tempo de epidemia – dia 02 de Março de 2021;

ANZATHU: Inês e Fátima da Munhava
Tema: Comunicação interpessoal no tempo de Covid-19 – dia 03 de Março de 2021;

ADS: Cecília e Rita
Tema: Direitos humanos das mulheres no tempo de Covid-19 – dia 04 de Março de 2021;

KULIMA: Antônia e Luísa
Tema: Justiça em tempo de Covid-19 – dia 05 de Março de 2021

Dia 08 – encerramento, com uma actividade em que cada grupo vai realizar um debate sobre o porquê da exististência do 8 de Março e o que significa e violência baseada no género. Este tema será para todas, inclusive nos distritos.

A primeira acção realizou-se em Dondo, numa oficina onde as mulheres falaram sobre o significado e a importância do Dia Internacional da Mulher, das primeiras activistas que se sacrificaram com a suas vidas e todas as que dão continuidade à defesa dos direitos das mulheres e raparigas. Debateram também sobre Feminismo e a Posse de Terra para Mulheres. Outra acção foi a limpeza da campa e a homenagem da sua falecida companheira Mamã Joana. Ao exemplo dela, seguiremos em marcha até que todas sejamos livres!

Confira as fotos das diversas actividades realizadas:

Women’s Voice and Leadership ALIADAS ( WVL - ALIADAS)
Av. Julius Nyerere, N.º 258 Maputo, Moçambique      CP 4669

(+258) 21 48 75 52 (+258) 21 48 75 65

(+258) 84 51 08 505 (+258) 82 47 08 431

e-mail: info@aliadas.org


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